terça-feira, 26 de março de 2013

IC em Histofisiologia Comparada - Otávio Américo Augustin


   As atividades dos alunos na iniciação científica são muito diversificadas. Para conhecer melhor a rotina deles, vamos falar do trabalho de alguns deles. Começando a série de matérias, foi entrevistado o aluno Otávio Américo Augustin, bolsista do laboratório de Histofisiologia Comparada, que fica no Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS) – UFRGS.
 
   Ele participa de um estudos vinculados ao PPG de Neurociências que investigam os mecanismos de lesão do sistema nervoso em desenvolvimento em ratos Wistar do período pré, peri ou pós-natal, sob a orientação da Prof Dra Simone Marcuzzo. O foco é buscar estratégias neuroprotetoras e terapêuticas que previnam a perda de função e a progressão da patologia observada. Otávio participa de atividades teóricas, como os seminários do laboratório e irá apresentar seu estudo no Salão UFRGS 2013. Já nas atividades práticas, lida no manejo dos animais. Entre as tarefas que executa estão:
 
- realizar testes comportamentais e motores;
 
- fazer gavagens (introdução de cânula no esôfago para medicar via oral);
 
- preparação e análise de lâminas histológicas, preparadas utilizando várias técnicas, como a imunohistoquímica;
 
- participação dos seminários do laboratório, momento em que são apresentados e discutidos os resultados obtidos nos estudos realizados pelo grupo de pesquisa, bem como são discutidos artigos científicos publicados por outros grupos de pesquisa.
 
   A iniciação científica, como se pode ver, propicia ao aluno o contato com as atividades de pesquisa e expansão dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, enriquecendo o currículo e a atividade universitária, além de contribuir para a formação de futuros pesquisadores.
 
   Otávio também é monitor voluntário da disciplina de Histologia, participou da última gestão do Diretório Acadêmico da Faculdade de Farmácia -DAFF UFRGS- e é o atual coordenador da Semana Acadêmica de Estudos Farmacêuticos -SAEF - 2013.

SEMINÁRIO TEMÁTICO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA: A PESQUISA NA UFRGS


Promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, através da Divisão de Iniciação Científica, o Seminário Temático: “A pesquisa na UFRGS” abordará a pesquisa e a produção de conhecimento na Universidade e que resultados elas têm a oferecer.

Palestrante: José Carlos Frantz
Possui mestrado em Geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1983) e doutorado em Geologia pela Universidade de Brasília (1997). Realizou programa de Pós-Doutorado em Metalogenia e Modelamento de Depósitos Minerais na University of Western Australia (2001-2002). Trabalhou na Paranapanema (1978-1979), no Departamento Nacional da Produção Mineral (1980-1986), professor da Unisinos (1982-1987) e é professor do Instituto de Geociências da UFRGS desde 1982 atuando no Programa de Pós-graduação em geociências desde 1998. Foi Diretor do Centro de Estudos em Petrologia e Geoquímica (2003-2004) e Diretor do Instituto de Geociências (2005-2012) da UFRGS. Atualmente é Pró-reitor de Pesquisa da UFRGS.

Data: 28 de março (quinta-feira)
Para facilitar a participação, esta atividade será realizada em duas edições.


Horários e Locais:
10h às 11h30min
Auditório do Instituto Latino Americano de Estudos Avançados – ILEA
Av. Bento Gonçalves, 9500 – Prédio: 43322 | Campus do Vale

ou

16h às 17h30min
Auditório da Faculdade de Ciências Econômicas
Av. João Pessoa, 50 | Campus Centro


Inscrições:
Entrada franca, sem necessidade de inscrição prévia. A presença será registrada no local para posterior emissão de atestado de participação.


Mais informações:
Pró-Reitoria de Pesquisa | Divisão de Iniciação Científica
Telefones: 3308 3209, 3308 3766 e 3308 4178

quarta-feira, 6 de março de 2013

Iniciação Científica - Juliana Abdalla

Iniciação Científica - Juliana Abdalla

A aluna Juliana Abdalla atua no Centro Bioanalítico de Medicamentos, realizando trabalho de farmacocinética, com a orientação da Profª Drª Teresa Dalla Costa e nos conta um pouco de sua experiência como bolsista de Iniciação Científica (IC). Juliana já é IC há quase 2 anos, já fez extensão e está no atual projeto há menos de um mês. Essa é a terceira vez dela como bolsista e no atual laboratório é onde pretende permanecer.

Juliana diz que há diversas oportunidades de bolsa divulgadas pela própria faculdade. A sua atividade atual envolve o desenvolvimento de métodos para um projeto de doutorado, que ela está acompanhando desde o início, e juntamente com a doutoranda faz várias análises e lida com diferentes equipamentos. A essa última função ela atribui a maior dificuldade da atividade, pois os equipamentos são complexos, exigem atenção, cuidado e responsabilidade.

A integração com o laboratório e o trabalho, ela considera tranqüilo. Quando os orientadores acompanham a atividade desde o início as coisas ficam mais fáceis, mas nem todo laboratório tem essa disponibilidade. Normalmente o aluno precisa de 20 horas semanais para cumprir sua rotina, mas isso depende do fluxo de trabalho. Já houve situação em sua trajetória de IC em que precisou realizar experimentos em finais-de-semana, mas é raro.

Sobre estar na iniciação, a aluna considera bom porque é uma das atividades em que mais se aprende sobre o curso e também porque ajuda nas disciplinas que se está estudando: o conhecimento teórico é colocado em prática. Ela acredita que, enfim, encontrou o local onde quer trabalhar até o fim do seu curso, pois gosta bastante do que está fazendo.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Influenza: Ministério da Saúde orienta viajantes

Influenza: Ministério da Saúde orienta viajantes

18 de janeiro de 2013

Os países localizados no Hemisfério Norte encontram-se nesse momento na estação do inverno, quando sempre é mais intensa a circulação do vírus da influenza. As autoridades sanitárias americanas estão alertando que, no atual inverno, a transmissão de influenza teve início mais precocemente e tem sido bastante intensa, situação semelhante à identificada no Canadá, devendo-se observar as medidas de prevenção. Essa variação de intensidade e gravidade dos casos de influenza ocorre normalmente em diferentes anos e está relacionada a fatores climáticos, às características dos sorotipos do vírus de influenza que estão circulando e à maior ou menor proteção fornecida pela vacina utilizada naquele ano. 

Os sorotipos do vírus que circulam atualmente nos Estados Unidos e Canadá, de maneira predominante, são o influenza A (H3N2) e o influenza B, que fazem parte da vacina de influenza do Hemisfério Norte que foi utilizada naqueles países desde o final do ano passado e que também integraram a vacina utilizada no Hemisfério Sul, incluindo o Brasil, no primeiro semestre de 2012. Cabe lembrar, entretanto, que a proteção fornecida por essa vacina é parcial e limitada no tempo, exigindo que todas as medidas de prevenção sejam sempre adotadas.
Não há recomendação de cancelamento de viagens para esses países por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou do Ministério da Saúde. Entretanto, é importante que todos aqueles que viajarem para os EUA e Canadá, assim como para qualquer país que agora se encontra na estação do inverno, observem os cuidados de prevenção da influenza. Esses cuidados devem ser observados, particularmente, por aquelas pessoas que apresentam condições que podem favorecer a ocorrência de casos mais graves, como os idosos, as crianças menores de 2 anos, as mulheres grávidas e os portadores de doenças que afetam a imunidade.
 
As medidas a serem adotadas para a prevenção da influenza são:
 
1. Procurar evitar contato com pessoas doentes.
2. Lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool gel várias vezes ao dia.
3. Proteger-se da tosse e de espirros com lenços descartáveis.
4. Não viajar se estiver doente.
 
A pessoa que estiver viajando e apresentar os sintomas da gripe (febre acompanhada de tosse ou dor na garganta e dor de cabeça) deve procurar imediatamente um médico para que este avalie a necessidade de prescrever antivirais específicos.
 
Não há obrigatoriedade da vacinação antes de viajar. A vacina contra a gripe é fabricada todos os anos para uso imediato, no período que antecede o inverno. Assim, não há disponibilidade de vacinas contra a gripe no verão. Quem buscar vacinação em clínicas privadas deve observar cuidadosamente o prazo de validade, pois a vacina contra a influenza é preparada apenas para uso durante a estação naquele ano específico.
 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Apreensão de Medicamentos

Segundo o site da ANVISA, foi determinada a apreensão de medicamentos falsificados no Brasil. Os medicamentos são Hormotrop na apresentação de 12 unidades, Hytropin (Sulfato de Atropina), 0,50 mg/ml, fabricado pela empresa Hypofarma e o creme Fitomedic, feito da semente de Sucupira, fabricado pela empresa D.M. Cucio ME.

A notícia completa está no link: 

http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/2013+noticias/agencia+determina+apreensao+de+medicamento+falsificado

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CALOUROS DA UFRGS FAZEM CAMPANHA PELO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

Sob a orientação da Prof Irene Külkamp Guerreiro, os calouros da Faculdade de Farmácia da UFRGS foram para o centro histórico de Porto Alegre conversar com a população sobre o Uso Racional de Medicamentos. A campanha contou também com o apoio do Diretório Acadêmico da Faculdade de Farmácia (DAFF) e é promovida pela ENEFAR em todo o Brasil.

Diversos assuntos como o descarte correto de medicamentos, o uso adequado de antibióticos e outras orientações gerais sobre saúde foram repassadas à população promovendo o contato dos estudantes e o público.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Diagnóstico de comunidade como ferramenta para busca de causas de uso irracional de medicamentos - Rodrigo Silveira Pinto



A atuação profissional do farmacêutico vai muito além da produção e dispensação de medicamentos ou das análises clínicas. O perfil investigador em saúde também está presente na prática profissional como se vê no trabalho do mestrando Rodrigo Silveira Pinto. Nele o aluno faz um estudo retrospectivo sobre uma situação de saúde, buscando estabelecer as bases teóricas para realização de diagnóstico de comunidade utilizando dados da assistência farmacêutica.

Inicialmente será realizada revisão sistemática sobre métodos de diagnóstico de comunidade. Pretende-se com ela construir referencial teórico sobre intervenções realizadas pelo mestrando no município de Doutor Ulysses (PR), quando exerceu atividades de gestão da assistência farmacêutica, entre janeiro de 2010 a agosto de 2011. A partir da percepção do uso indiscriminado de anti-helmínticos, iniciou-se uma investigação do porquê desse uso irracional e o planejamento das intervenções necessárias. Analisando laudos da qualidade da água, diálogo com a comunidade, técnicos do serviço de saneamento e gestores municipais chegou-se à conclusão de que o problema estava na barreira de comunicação existente entre a comunidade e o serviço de saneamento, o qual ocasionava inadimplência, que gerava sucateamento do sistema causando perda da qualidade da água. A estratégia criada foi a reformulação da legislação do saneamento, inserindo a comunidade nas decisões do saneamento por meio da estruturação da Conferência Municipal de Saneamento e do Conselho Municipal de Saneamento, órgão este construído de forma paritária, com metade das cadeiras pertencentes a usuários e a outra metade formada por técnicos do serviço de saneamento, técnicos do serviço de saúde e gestores. Realizou-se então a 1ª Conferência Municipal de Saneamento, com a participação da comunidade, gestores, regional de saúde, profissionais de saúde e técnicos do serviço de saneamento local onde foram discutidos assuntos referentes a responsabilidades da comunidade e do serviço em oferecer um saneamento de qualidade.

A primeira análise deixa antever que o modelo biomédico de abordagem da saúde não atende a todas as situações, sendo necessário levar em consideração os determinantes sociais e ambientais da saúde na análise do consumo de medicamentos. A grande questão é como proceder para a realização dessas análises. Pode-se afirmar que de alguma forma o uso racional de medicamentos em nível individual não corresponde, necessariamente, a um uso racional de medicamentos em nível comunitário.

Para a realização desse projeto, Rodrigo que é orientando do Prof. Mauro de Castro, vai reunir documentações pertinentes a esses processos e recontar a história vivida.